
A tecnologia que nos permite enviar mensagem de celular para um parente que está do outro lado do oceano, ou então fazer uma conferência via Skype com uma empresa que está no Japão, até mesmo falar ao telefone com uma pessoa na China, não se deve somente aos satélites ou à abstração da “nuvem”. Se hoje fotos, emojis, memes e teleconferências viajam quase que instantaneamente pelo planeta, isso se dá a algo bem mais tangível. Os cabos submarinos são responsáveis por 99% das comunicações transoceânicas feitas entre todos os continentes, no fundo do mar eles carregam os dados, imagens e mensagem.
Hoje, no Brasil, vários cabos submarinos estão em funcionamento responsáveis por praticamente todo o tráfego de dados do país com o mundo. A expansão da rede de cabos submarinos brasileiros, acompanha a expansão da rede global. Há, no mundo hoje, mais de 448 cabos, que já ultrapassam 1,2 milhão de quilômetros globalmente, se juntássemos todos os cabos num só, seria possível dar mais de 20 voltas em torno da Terra. Os cabos saem do continente enterrados, então correm pelo fundo do mar e chegam a passar por profundidades de até 8.000 metros.
A instalação é feita por um navio, ao qual é acoplado um instrumento que vai “arando” o fundo do mar, criando sulcos na terra, onde, na sequência, o cabo vai sendo depositado. Só o trabalho de enrolar o cabo para colocá-lo no navio pode demorar três semanas. Os cabos submarinos se mostram mais vantajosos que os satélites por dois motivos: não estão tão sujeitos a intempéries (chuvas fortes ou tufões podem afetar o sinal de comunicação via satélite); percorrem distâncias mais curtas (enquanto um sinal que sai de Tóquio, vai para o satélite na órbita terrestre e depois volta à Terra em Los Angeles atinge 72 mil quilômetros. Já um cabo submarino entre as duas cidades tem apenas 9.000 quilômetros de comprimento). Além disso, as fibras óticas que atualmente recheiam os cabos submarinos têm capacidade de tráfego de dados 1.000 vezes maior que os satélites. A transmissão desses cabos varia muito, normalmente os mais novos são capazes de transportar mais dados do que cabos de 15 ou 20 anos, hoje variando entre 160 a 200 Tbps (terá bytes por segundo).
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