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  • Foto do escritorEquipe Hialinx

A recuperação da economia necessita do combate à pandemia

A chegada do novo Coronavírus trouxe grandes estragos, não apenas para a área da saúde, mas também para a economia. As medidas tomadas para a prevenção do COVID-19 salvaram milhares de vidas, porém causaram enormes custos econômicos de curto prazo. Veja como a recuperação da economia necessita do combate à pandemia.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) realizou um estudo que aponta que a recuperação econômica depende do combate ao coronavírus, pois a crise global de saúde causada pelo COVID-19 e a economia mundial estão interligados.


De acordo com o estudo, feito por quatro economistas da organização, o “grande lockdown” – que inclui as medida de distanciamento social, fechamento de atividades e restrição de circulação – gerou “enormes custos econômicos de curto prazo”. Porém, salvou “centenas de milhares de vidas”.


Baseada em uma amostra geral, a análise sugere que as medidas de contenção, ao reduzirem a mobilidade, foram muito eficazes em achatar a curva da pandemia.


Os pesquisadores apontam que “as rigorosas medidas de contenção da Nova Zelândia - restrições a reuniões e eventos públicos, implantadas quando os casos ainda estavam na casa de um dígito, seguidas por fechamentos de escolas e locais de trabalho, assim como ordens para que a população permanecesse em casa apenas alguns dias depois - provavelmente reduziram o número de fatalidades em mais de 90% em relação a uma linha base sem medidas de contenção".


"Em outras palavras, os resultados sugerem que, em um país como a Nova Zelândia, o número de casos confirmados de morte por Covid-19 teria sido pelo menos dez vezes maior na ausência de rigorosas medidas de contenção".

Segundo o estudo, algo que foi fundamental para o achatamento da curva de contágio foi a intervenção precoce e o número de dias que cada país levou para implementar medidas de restrição após um número significativo de casos – estabelecendo, assim, as bases para o crescimento da doença no médio prazo.


Claro que as diferenças existentes em cada país, e as características sociais, tiveram efeitos variados nas medidas de contenção, trazendo impactos mais severos em locais onde o frio produziu uma taxa de infecção maior e com a população mais idosa e mais vulnerável à doença.


"Por outro lado, ter um forte sistema de saúde e baixa densidade populacional contribuiu para a efetividade das medidas de contenção e estratégias de mitigação", diz o fundo.

Algo que foi muito importante para o achatamento da curva foi a reação da população às medidas de prevenção, países onde as medidas de confinamento resultaram em menos mobilidade, e portanto maior distanciamento social, registraram redução nos casos de pessoas infectadas e mortes por COVID-19.


"De todo modo, nossos resultados sugerem que, ainda que todas as medidas tenham contribuído para reduzir significativamente o número de casos e mortes por Covid-19, ordens para que a população permanecesse em casa parecem ter sido relativamente mais eficientes", aponta o estudo.




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